Radio Poder Popular

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Rolezinho, um ato de resistência política por Stephanie Ribeiro • em 13 jan, 2014 • 11 Nunca imaginei que um dia a ida ao shopping seria visto como um ato de resistência política. Os chamados “rolêzinhos;” noticiados pelos meios de comunicação desde Dezembro de 2013, consistem em uma simples ida de jovens, em grupos, aos shopping centers. Algo comum, já que o grande contingente de frequentadores destes espaços são jovens. Porém, o que despertou a revolta de algumas pessoas em relação a estes “rolêzinhos” foi o tipo de jovem que o está realizando: pobres e, em sua maioria, negros. O ápice da revolta, gerou atitudes de repressão contra a circulação de jovens, uma liminar para impedir o “Rolezaum no Shoppim”, evento marcado por meio do facebook, para o ultimo sábado, 11 de janeiro, no Shopping JK Iguatemi, um símbolo do luxo e da ostentação da elite paulistana; evento que por sinal, foi criando como forma de protesto e gerou portas blindadas por policiais e presença de um oficial de justiça na frente do local. E a agressividade no outro extremo da cidade, no shopping Metrô Itaquera onde houve bombas de lacrimogêneo, balas de borracha e detidos pela Polícia Militar. São consequências do incômodo que os pobres e negros, até então “escondidos ”podem causar, quando resolvem retomar seu direito a Cidade . Está que é instrumento de opressão desde a pólis grega, não esconde sua configuração segregadora que se divide em Casa Grande, atualmente os bairros centrais e senzala, que é representada pela periferia distante, já é uma regra para a sociedade brasileira, não uma exceção varrer o que não agrada para debaixo do tapete.

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