Radio Poder Popular

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Líder da Al Nusra: “Não existe uma oposição armada moderada na Síria”

Resumen Medio Oriente*, dezembro de 2015 – Há alguns dias, o Yeish al Fateh (o Exército da Conquista), uma coalizão de grupos terroristas liderada pela Frente al Nusra e Ahrar al Sham, anunciou que implementará sua particular visão extremista da Lei da Sharia nas áreas que controla no norte de Aleppo e, mais tarde, em toda a Síria. líder da Frente al Nusra, Abu Mohammad al Yulani, disse que o grupo não romperia seu juramento de obediência a Al Qaeda, o grupo terrorista que foi apontado como responsável pelos atentados de 11-S em Nova York, em 2001. Em outra confissão, confirmou que não existe uma oposição armada síria moderada e apontou, neste sentido, que o supostamente laico e moderado Exército Livre Sírio (ELS) já não existe e seus membros abandonaram a luta ou se integraram em outros grupos terroristas. Esta informação é, no entanto, ignorada pelos políticos e jornalistas ocidentais, que continuam defendendo a ficção da existência de “grupos rebeldes moderados” na Síria. No fim de semana passado, o chefe da Frente al Nusra, Abu Muhammad al Golani, expressou em uma entrevista transmitida pelo canal Orient News, financiado pela oposição síria “moderada” e que transmite a partir de Dubai (EAU), que as ações da Turquia têm por objetivo favorecer o Estado Islâmico, que obterá graças a Ankara a possibilidade de restabelecer forças no norte da Síria. “As ações da Turquia permitirão ao Daesh (Estado Islâmico, em árabe) expandir sua influência na zona fronteiriça”, afirmou. O terrorista também destacou que, apesar de ser membro da coalizão liderada pelos EUA, Ankara bombardeia os milicianos curdos em lugar de atacar o EI, quando a milícia curda é uma das principais forças que lutam contra o autoproclamado califado sobre o território. Em suas declarações, Al Golani criticou a oposição síria por participar de uma recente conferência em Riad e acrescentou que os participantes destas negociações não obterão nenhum resultado substancial na Síria. O líder do grupo terrorista anunciou a intenção de ocupar até 80% do país e impor a jihad. Recentemente, o primeiro ministro britânico, David Cameron, afirmou que existiam “70.000 combatentes moderados na Síria”, uma afirmação que foi objeto de chacota pelo presidente sírio, Bashar al Assad, que perguntou onde estavam tais forças. A colaboração entre a Frente al Nusra e o ELS tinha sido muito intensa durante vários anos. Mas batalhões do ELS passaram para a primeira e para outras organizações terroristas, como o EI. Vários grupos do ELS constituem, também, o chamado Exército da Conquista, dominado pela Frente al Nusra. *Com informação de Al Manar e Russia Today Fonte: http://www.resumenlatinoamericano.org/2015/12/17/lider-de-al-nusra-no-existe-una-oposicion-armada-moderada-en-siria/ Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)

sábado, 26 de dezembro de 2015

Relatório final da Comissão da Verdade do Rio (CEV-Rio)

Comissão Nacional da Verdade – Rio Ao longo de dois anos e oito meses de mandato, a Comissão da Verdade do Rio (CEV-Rio) trabalhou para esclarecer as violações de direitos humanos ocorridas durante a ditadura de 1964 no âmbito do estado do Rio de Janeiro. Em seu Relatório Final, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) apresentou quatro conclusões inquestionáveis acerca do período da ditadura de 1964: houve graves violações de direitos humanos; estas possuíram um caráter sistemático e generalizado; configurou-se claramente um quadro de crimes contra a humanidade e, por fim, estas violações persistem no presente.[1] O golpe de Estado de 1964 foi resultado de uma ação articulada entre setores das Forças Armadas e frações das classes dominantes. Abaixo estão listadas as conclusões da CEV-Rio, a partir das quais a Comissão pôde cumprir a atribuição legal de apresentar recomendações ao Estado. Durante as décadas de ditadura que se seguiram, houve aqueles que se beneficiaram e aqueles que foram submetidos à violência do Estado. Isto porque o golpe representou a tomada do Estado por setores conservadores e reacionários da sociedade brasileira (militares, grandes grupos midiáticos, empresários reunidos em torno do complexo IPES/IBAD e parcela da Igreja) que implantaram um projeto elitista e antidemocrático, contrário aos interesses do país. O modelo de desenvolvimento implementado pela ditadura gerou consequências nefastas para as classes trabalhadoras, tanto no meio rural quanto no urbano. Os setores populares, mobilizados no início da década de 1960 por reformas estruturais que ampliariam a democracia e os direitos, logo após o golpe de 1964 foram sufocados e suas demandas, reprimidas. O regime ditatorial aumentou a desigualdade social de forma acentuada. No Rio de Janeiro, uma das faces mais nefastas deste modelo foi a política urbana segregadora contra os mais pobres, que removeu mais de cem mil pessoas de favelas da cidade. No campo, também houve deslocamento forçado de camponeses e comunidades tradicionais em razão da construção de grandes empreendimentos, além de outros conflitos que deixaram dezenas de mortos e desaparecidos. A CEV-Rio comprovou a responsabilidade do Estado em 15 casos de execução e desaparecimento forçado de camponeses, incluindo seus nomes na lista de mortos e desaparecidos. Os atos de violência do regime também atingiram aqueles que não se adequavam à sua concepção moral conservadora. A ditadura identificava quaisquer formas de comportamento diferentes da tradição conservadora, racista e moralista como desviantes e subversivas. Assim, o setor LGBT foi perseguido e sua luta por igualdade reprimida. Da mesma forma, os valores morais sobre o lugar da mulher na sociedade manifestaram-se de forma mais intensa quando as militantes foram submetidas às violências sexuais e demais torturas que evidenciavam as diferenças e hierarquias de gênero embutidas nos padrões de dominação masculina. Além disso, como o mito da democracia racial era um importante elemento de sustentação ideológica do regime, a ditadura reprimiu fortemente as mobilizações negras e as lutas antirracistas. A ditadura institucionalizou o Terror de Estado ao construir uma complexa estrutura para eliminar a oposição política, armada ou não, e as organizações de esquerda. O golpe de 1964 inaugurou um período de extrema violência, em que agentes do Estado, agindo sob ordem direta dos presidentes-ditadores, foram responsáveis por graves violações de direitos humanos como prisões arbitrárias, torturas, execuções sumárias e desaparecimentos forçados. A CEV-Rio avançou na elucidação de diversos crimes, como na Chacina de Quitino, quando três militantes foram sumariamente executados e no caso do ex-deputado Rubens Paiva, morto sob tortura no DOI-CODI e até hoje desaparecido. As graves violações de direitos humanos ocorreram em estruturas oficiais do Estado, com o planejamento, autorização e conhecimento da cúpula militar e política do regime. Diversas unidades militares e delegacias civis, bem como centros clandestinos mantidos pelas Forças Armadas, foram palco da violência ditatorial no estado do Rio de Janeiro. A CEV-Rio fez diligências a várias delas, permitindo que pela primeira vez ex-presos políticos adentrassem espaços como o DOPS e o DOI-CODI. A voz e a memória destes atingidos são comprovação inquestionável das violações ocorridas. A estrutura da repressão se espraiou por todo o estado, incluindo municípios como Petrópolis, Nova Friburgo, Barra Mansa, São Gonçalo, Niterói, Volta Redonda e Macaé. As forças de segurança foram remodeladas para servir à repressão e o Estado foi amplamente militarizado. O legado deixado pelo período de arbítrio continua visível e presente ainda hoje. A perseguição aos militares que pensavam diferente, a subordinação das Polícias Militares ao Exército, a autorização do uso da violência e a legitimação das violações de direitos humanos contra um suposto inimigo interno por meio da Doutrina de Segurança Nacional foram responsáveis por fazer das próprias forças de segurança do Estado o principal vetor da violência e da barbárie na sociedade brasileira. O desmonte dos DOI-CODIs foi marcado por atos terroristas de extrema direita, como o caso dacarta-bomba enviada à OAB que vitimou Lyda Monteiro, elucidado pela CEV-Rio. O fim da ditadura não gerou reformas institucionais suficientes que permitissem a superação deste cenário de violência, persistindo, no presente, o quadro de violações de direitos humanos. Confira aqui o relatório final completo disponível no site da Comissão da Verdade do Rio. 1. BRASIL. Comissão Nacional da Verdade. Relatório/Comissão Nacional da Verdade. Brasília: CNV, 2014. Volume I. pp. 962-923. Comissão Nacional da Verdade – Rio http://www.cev-rio.org.br/

quinta-feira, 12 de março de 2015

Obama: tire as mãos da Venezuela!

(Nota Política do PCB) O Partido Comunista Brasileiro (PCB) manifesta seu repúdio às ameaças e ingerências do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, contra a Venezuela e, ao mesmo tempo, reafirma a solidariedade militante com seus trabalhadores, suas organizações revolucionárias e populares e seu governo, neste momento difícil em que o imperialismo afia suas garras contra a soberania do país e as conquistas do processo de mudanças progressistas que lá se desenvolve. Derrotada a recente tentativa de golpe articulada pelos Estados Unidos, com o apoio local de alguns militares traidores e setores da burguesia, o imperialismo se desespera e busca diretamente derrubar o presidente Maduro. Não bastassem as provocações diárias contra a Venezuela, o financiamento da sabotagem da economia, a infiltração de terroristas paramilitares colombianos, a manipulação midiática, ONGs de fachada para treinar manifestantes pagos para cometer atentados, agora o imperialismo tira a máscara e se prepara para uma ofensiva militar ao país. O recente anúncio da ordem executiva assinada por Obama, na qual declara que a Venezuela “é uma ameaça extraordinária para a segurança nacional e política exterior dos Estados Unidos”, é não só uma afirmação ridícula, como mostra até que ponto o imperialismo ferido pela crise é capaz de realizar qualquer tipo de ação para manter seus interesses. Os Estados Unidos é que ameaçam a segurança nacional da Venezuela e de toda a América Latina e colocam em risco a humanidade! Em outras palavras, essas declarações têm o objetivo de criar condições para um ataque militar contra a Venezuela, tanto diretamente por tropas norte-americanas, como ocorreu no Iraque e no Afeganistão, como por alianças militares imperialistas ou mercenários terceirizados treinados pela CIA, como aconteceu na Líbia e está ocorrendo na Síria. Na verdade, o imperialismo norte-americano não se conforma que qualquer país possa agir soberanamente ou contrariar seus interesses. Mas, por trás dessa ameaça, está a cobiça em relação ao petróleo venezuelano, pois o país é um dos maiores produtores do mundo. À medida que a crise mundial do capitalismo se aprofunda, aumenta a agressividade do imperialismo, que agora viola todas as normas do direito internacional e nem se dá mais ao trabalho de salvar as aparências. Não estão fora de cogitação manobras da CIA, como atentados de falsa bandeira a símbolos norte-americanos na Venezuela, assassinatos de políticos, provocações grosseiras, de forma a criar pretexto para uma agressão militar. Chega a ser irônico que um país imperialista, agressor contumaz das nações soberanas, maior violador dos direitos humanos, promotor da tortura em nível mundial, agora tenha a cara de pau de acusar a Venezuela de violar os direitos humanos e impor restrições à liberdade de expressão. O PCB conclama os trabalhadores e a juventude de todo o mundo, especialmente da América Latina, a cerrar fileiras na solidariedade ao povo e ao governo da Venezuela, realizando manifestações em frente às representações diplomáticas dos Estados Unidos e denunciando as investidas imperialistas contra a Venezuela. Exortamos a Unasul e a Celac a condenarem a arrogância do imperialismo e a isolar os Estados Unidos no continente. Mas os comunistas brasileiros sabem que a principal defesa contra a tentativa de agressão será a mobilização e a organização, inclusive a legítima resistência armada, dos trabalhadores e do povo venezuelano, que saberão defender com dignidade o processo bolivariano e suas conquistas políticas e sociais. A luta de classes na Venezuela chegou ao momento de ruptura: ou se avança radicalmente na construção do socialismo ou se entrega o país ao imperialismo e ao fascismo. Vale ressaltar que um ataque à Venezuela é também um ataque a toda a América Latina, sobretudo aos países que desafiam o imperialismo. Se vitoriosa, essa ofensiva isolaria a Revolução Cubana e os governos progressistas da Bolívia e do Equador, dificultaria o diálogo por uma solução política na Colômbia e tenderia a provocar o alinhamento dos países da região aos ditames de Washington. Por isso, a luta é de todas as forças políticas e sociais revolucionárias e progressistas do mundo, nomeadamente da América Latina. É urgente a criação de uma frente anti-imperialista latino-americana e a nossa solidariedade ativa e militante, inclusive, se necessário, com a mobilização de voluntários internacionalistas para se alistarem para lutar ombro a ombro com o povo irmão venezuelano. 11 de março de 2015 PCB – Partido Comunista Brasileiro Comissão Política Nacional

O MUNDO COMEÇA A VER O INTERESSE AMERICANO EM DOMINAR A EUROPA.

Tóquio deve tomar uma decisão independente para cancelar sanções impostas contra Moscou e reconhecer os resultados do referendo sobre a reunificação com a Rússia na Crimeia, disse o ex-premiê do Japão Yukio Hatoyama em 11 de março em uma coletiva de imprensa durante a sua visita à Crimeia. Hatoyama frisou que as autoridades japonesas obedecem aos Estados Unidos na escolha da sua política externa. Segundo a opinião do ex-premiê, a decisão de aderir-se às sanções antirrussas foi errada. “Acredito que chegou o tempo para o Japão de acordar e enfrentar a realidade. Assim seja que outros países continuem sua política de sanções contra a Rússia, mas o Japão deve renunciar esta política independentemente”, disse Hatoyama. The Topol M missile system shown at Alabino range near Moscow © SPUTNIK/ ILIYA PITALEV Chancelaria russa: Moscou tem o direito de instalar armas nucleares na Crimeia O ex-premiê lembrou que por causa das sanções antirrussas, o presidente russo Vladimir Putin cancelou sua visita ao Japão e foram congeladas negociações sobre as ilhas Curilhas. Hatoyama disse que o Japão, sendo uma democracia, devia saudar o referendo na Crimeia em março de 2014, quando 96% dos participantes do sufrágio votaram em favor da reunificação com a Rússia. Lamentou que, devido à cobertura unilateral da mídia, a maioria da população do Japão não conhece a situação real na Crimeia e o volume de trabalho feito na região no último ano. Hatoyama confessou que durante a visita à Crimeia ele foi testemunha da unanimidade da população local em relação à reunificação com a Rússia. “Acredito que isto significa que a decisão tomada foi correta”, manifestou o político. Grafiti patriótico relacionado à reintegração da Crimeia à Rússia © SPUTNIK/ ARTEM ZHITENEV Putin explica decisão de reintegrar a Crimeia Ainda no ano passado, os Estados Unidos, a União Europeia e os seus aliados acusaram a Rússia de se intrometer no conflito ucraniano, inclusive prestando uma suposta assistência militar para os independentistas da região de Donbass, que haviam se insurgido por se recusarem a reconhecer a legitimidade do novo governo em Kiev. Desde março de 2014, o Ocidente já impôs várias rodadas de sanções contra Moscou, visando não só indivíduos de alto escalão, mas também os setores bancários, de energia e de defesa da Rússia. O Kremlin tem repetidamente negado qualquer envolvimento na crise interna da Ucrânia e qualifica as sanções como contraproducentes. Em resposta às sanções ocidentais, Moscou impôs uma proibição de um ano sobre a importação de certos alimentos dos países que aderiram às restrições. Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150312/415006.html#ixzz3UAhtKUPj

ARGENTINA REPUDIA DECLARAÇÕES DE OBAMA.

Argentina qualificou as declarações de Washington, em que se afirmava que a situação na Venezuela ameaça a segurança nacional e a política externa dos Estados Unidos, como absurdas e injustas, disse o Ministério das Relações Exteriores da Argentina. Segundo o ministério, a gravidade das acusações e formulações rígidas, que parecem ameaças, causa perplexidade do governo argentino. Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. © REUTERS/ CARLOS GARCIA RAWLINS Nicolás Maduro comandará exercício militar defensivo contra os EUA "Acusações de que Venezuela ou qualquer outro país sul-americano possa ser uma ameaça para a segurança nacional dos EUA, parecem absolutamente incríveis mesmo para uma pessoa mal informada", diz o documento. Além disso, a Argentina, como outros países da região, "acredita que a única maneira de superar as contradições é o diálogo construtivo, e rejeita qualquer ingerência nos assuntos internos de outros Estados". Anteriormente, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que tinha determinado a realização de um “exercício militar defensivo especial” contra os EUA. A iniciativa seria uma resposta às sanções norte-americanas contra funcionários do alto escalão venezuelano e à declaração do presidente dos EUA, Barack Obama, de que a Venezuela seria uma ameaça à segurança de seu país. Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150312/414291.html#ixzz3UAgXAb4Z

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Ah! Desgraçados!

Um irmão é maltratado e vocês olham para o outro lado? Grita de dor o ferido e vocês ficam calados? A violência faz a ronda e escolhe a vítima, e vocês dizem: "a mim ela está poupando, vamos fingir que não estamos olhando". Mas que cidade? Que espécie de gente é essa? Quando campeia em uma cidade a injustiça, é necessário que alguem se levante. Não havendo quem se levante, é preferível que em um grande incêndio, toda cidade desapareça, antes que a noite desça. Bertolt Brecht

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