Radio Poder Popular

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O FUTURO DO PARTIDO DOS TRABALHADORES

Eis o que escreve em seu Blog a cientista política Lúcia Hipólito sobre o futuro do Partido dos Trabalhadores. Confira:
O FUTURO DO PT
A vitória dos pelegos
O PT nasceu de cesariana, há 29 anos. O pai foi o movimento sindical, e a mãe, a Igreja Católica, através das Comunidades Eclesiais de Base. Os orgulhosos padrinhos foram, primeiro, o general Golbery do Couto e Silva, que viu dar certo seu projeto de dividir a oposição brasileira.
Da árvore frondosa do MDB nasceram o PMDB, o PDT, o PTB e o PT. Foi um dos únicos projetos bem-sucedidos do desastrado estrategista que foi o general Golbery. Outros orgulhosos padrinhos foram os intelectuais, basicamente paulistas e cariocas, felizes de poder participar do crescimento de um partido puro, nascido na mais nobre das classes sociais, segundo eles: o proletariado.
O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e birrenta. Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era revolucionário. Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os erros das elites brasileiras.
O PT lançava e elegia candidatos, mas não “dançava conforme a música”. Não fazia acordos, não participava de coalizões, não gostava de alianças. Era uma gente pura, ética, que não se misturava com picaretas.
O PT entrou na juventude como muitos outros jovens: mimado, chato e brigando com o mundo adulto. Mas nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e governos, fruto de alianças, conversas e conchavos. E assim os petistas passaram a se relacionar com empresários, empreiteiros, banqueiros. Tudo muito chique, conforme o figurino.
E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a presidência da República. Para isso, teve que se livrar de antigos companheiros, amizades problemáticas. Teve que abrir mão de convicções, amigos de fé, irmãos camaradas.
A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais alta estirpe, como Francisco de Oliveira, Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho se afastou do partido, seguida de um grupo liderado por Plínio de Arruda Sampaio Júnior.
Em seguida, foi a vez da esquerda. A expulsão de Heloísa Helena em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que fundaram o PSOL. Os militantes ligados à Igreja Católica também começaram a se afastar, primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida Frei Betto.
E agora, bem mais recentemente, o senador Flavio Arns, de fortíssimas ligações familiares com a Igreja Católica. Os ambientalistas, por sua vez, começam a se retirar a partir do desligamento da senadora Marina Silva do partido. Afinal, quem do grupo fundador ficará no PT?
Os sindicalistas.
Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com o velho PTB de antes de 64. Controlado pelos pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas diretorias e nos conselhos das estatais, sempre nas proximidades do presidente da República. Recebendo polpudos salários, mantendo relações delicadas com o empresariado. Cavando benefícios para os seus.
Aliando-se ao coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer, porque está fortemente enraizado na administração pública dos estados e municípios. Além do governo federal, naturalmente.
É o triunfo da pelegada.
(Blog de Lúcia Hipolito)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

A fome no mundo

Mais de 1 bilhão de pessoas passarão fome em 2009, segundo a FAO
Roma, 19 jun (EFE).- Um total de 1,020 bilhão de pessoas passarão fome em 2009, o que representa um número recorde, segundo informou hoje a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).

A FAO, em comunicado emitido em sua sede em Roma disse que se prevê que este ano o número de vítimas da fome aumente 11%.
Para estabelecer estas previsões, a FAO se baseou nas análises do departamento de Agricultura dos Estados Unidos.
Este organismo atribui esse aumento à crise econômica mundial, que originou uma diminuição da renda e um aumento do desemprego, o que ajudou na redução ao acesso aos alimentos por parte dos mais desfavorecidos.
A maior parte da população desnutrida do planeta vive em países em vias de desenvolvimento, informou esta organização.
Na Ásia e no Pacífico calcula-se que cerca de 642 milhões de pessoas sofrem com fome crônica, 265 milhões em África Subsaariana, 53 milhões na América Latina e no Caribe, 42 milhões na África do norte e Oriente Médio e 15 milhões nos países desenvolvidos.
A FAO disse que os pobres que moram em zonas urbanas serão os que terão mais dificuldades para enfrentar à recessão mundial, já que a queda da demanda de exportações e a redução do investimento estrangeiro direto causarão um aumento no desemprego urbano.
No entanto, o órgão informou que as áreas rurais deverão enfrentar o problema que vai representar o retorno de parte dessa população urbana para o campo.
Além disso, a FAO manifestou que os países em desenvolvimento terão uma menor capacidade de manobra nesta crise devido à rápida deterioração do contexto econômico e a que as turbulências afetam todo o mundo de forma mais ou menos simultânea.
Isto limita a capacidade de se recorrer a mecanismos reparadores para se ajustar aos vaivéns macroeconômicos, como a desvalorização da moeda ou empréstimos no mercado internacional de capitais.

IMPRENSA LIVRE

A VERDADE SOBRE AS ELEIÇÕES NO IRÃ

A visão de quem chegou do Irã

Por Marcus Netto

Nassif , sugiro que você aborde a pauta das Eleições Iranianas pois ela tem várias implicações futuras sobre o re-arranjo Geopolítico das forças mundiais , das alianças que o Brasil se decidiu nos últimos anos e a volta de uma atuação forte da Cia no Oriente Médio, agora com as ferramentas do Partido Democrata.

Empresário cheguei do Ira ontem. 10 dias em Teerã, Qom, Yazdi, Shiraz e Isfahan. Fui hóspede na casa de fornecedores que são da típica Classe Média e Alta Iraniana. Assisti aos debates de TV com eles. Em função da minha profissão visitei Indústrias onde perguntei livremente aos operários , Taxistas , pequenos comerciantes e populares nos Cafés destas Cidades. Todos quase sem exclusão declaram voto em Ahrmadinejad. Os empresarios é que financiaram a Oposição. É preciso reconhecer os fatos sem paixões.
Eu presenciei pessoalmente a Total LIberdade que a população tinha em se manifestar. Diariamente , após as orações da noite, por volta das 22:00 imensas massas de jovens , estudantes , a pé e de moticletas com até 4 pessoas (eu nuca havia vsisto quatro pessoas sem capecete em uma moto 125 ) faziam suas manifestações barulhentas em todas as CIdades que visitei. Sem nenhuma repressão. O que me chamou a atenção foi a caríssima campanha do Líder da Oposição M. Mousavi. Folhetos coloridos em tamamnho A4 e A3 eram distribuídos aos motoristas aos milheres , com gramatura elevada. Eu até trouxe para o Brasil um exemplar. Conversando com meus fornecedores , alguns empresários articulados politicamente e outros nem tanto , e eles se parecem muito influenciados pela cultura do intercâmbio comercial com o Ocidente e não dimensionaram a real origem da Crise Financeira que os afetou profundamente, isso associado a queda das receitas com o Petróleo . Eles culpam o governo atual que chamam de incompetente .

As eleições atuais se parecem muito com a última disputa entre o Lula e o Alckmim . No caso Iraniano a oposição cometeu o erro de achar que a opinião pública é compostas apenas pelos bem nascidos e a Classe Média. Pior do que isso , eles insultaram o Islã utilizando cores e símbolos que são inapropriados dentro do Islã.

Gostando ou não da Cultura Islâmica , todos com quem eu conversei no Irã , ricos e pobres declaravam-se muito satisfeitos com a religião. Faziam diariamente suas orações por opção . Havia críticas apenas alguns Mulás , os clérigos locais . O Irâ é muito mais liberal quanto as mulheres do que a Ditadura da Arábia Saudita e dos Emirados e muito menos corrupto que a Ditadura Mubarak no Egito. Até mesmo os detratores de Ahrmadinejad afirmaram que ele era um homem honesto.

Os Estados Unidos participaram ativamente no suporte a Oposição, através de recursos financeiros e de sua comunidade exilada em Washington DC , provenientes da era do Xá Pahlevi , muito ricos e alguns separatistas do Ahzebaijão que se refugiam em Great Falls Virginia.

A CIA já fez isso no passado com Mohamed Mousadegh e tentou novamente. Porém no mundo atual , parece que os pobres através do seu silêncio mas argúcia está sabendo dar as respostas necessárias as elites carcomidas do Mundo Velho.

Temos que reconhecer a Vitória Acachapante de Ahrmadinejad sem paixões mas com realismo.
Um abraço a todos


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

CRISE DO CAPITAL

Karl Marx manda lembranças
Por: César Benjamin




O que vemos não é erro; mais uma vez, os Estados tentarão salvar o capitalismo da ação predatória dos capitalistas.

AS ECONOMIAS modernas criaram um novo conceito de riqueza. Não se trata mais de dispor de valores de uso, mas de ampliar abstrações numéricas. Busca-se obter mais quantidade do mesmo, indefinidamente. A isso os economistas chamam "comportamento racional". Dizem coisas complicadas, pois a defesa de uma estupidez exige alguma sofisticação.

Quem refletiu mais profundamente sobre essa grande transformação foi Karl Marx. Em meados do século 19, ele destacou três tendências da sociedade que então desabrochava: (a) ela seria compelida a aumentar incessantemente a massa de mercadorias, fosse pela maior capacidade de produzi-las, fosse pela transformação de mais bens, materiais ou simbólicos, em mercadoria; no limite, tudo seria transformado em mercadoria; (b) ela seria compelida a ampliar o espaço geográfico inserido no circuito mercantil, de modo que mais riquezas e mais populações dele participassem; no limite, esse espaço seria todo o planeta; (c) ela seria compelida a inventar sempre novos bens e novas necessidades; como as "necessidades do estômago" são poucas, esses novos bens e necessidades seriam, cada vez mais, bens e necessidades voltados à fantasia, que é ilimitada.

Para aumentar a potência produtiva e expandir o espaço da acumulação, essa sociedade realizaria uma revolução técnica incessante. Para incluir o máximo de populações no processo mercantil, formaria um sistema-mundo. Para criar o homem portador daquelas novas necessidades em expansão, alteraria profundamente a cultura e as formas de sociabilidade. Nenhum obstáculo externo a deteria.

Havia, porém, obstáculos internos, que seriam, sucessivamente, superados e repostos. Pois, para valorizar-se, o capital precisa abandonar a sua forma preferencial, de riqueza abstrata, e passar pela produção, organizando o trabalho e encarnando-se transitoriamente em coisas e valores de uso. Só assim pode ressurgir ampliado, fechando o circuito. É um processo demorado e cheio de riscos. Muito melhor é acumular capital sem retirá-lo da condição de riqueza abstrata, fazendo o próprio dinheiro render mais dinheiro. Marx denominou D - D" essa forma de acumulação e viu que ela teria peso crescente. À medida que passasse a predominar, a instabilidade seria maior, pois a valorização sem trabalho é fictícia. E o potencial civilizatório do sistema começaria a esgotar-se: ao repudiar o trabalho e a atividade produtiva, ao afastar-se do mundo-da-vida, o impulso à acumulação não mais seria um agente organizador da sociedade.

Se não conseguisse se libertar dessa engrenagem, a humanidade correria sérios riscos, pois sua potência técnica estaria muito mais desenvolvida, mas desconectada de fins humanos. Dependendo de quais forças sociais predominassem, essa potência técnica expandida poderia ser colocada a serviço da civilização (abolindo-se os trabalhos cansativos, mecânicos e alienados, difundindo-se as atividades da cultura e do espírito) ou da barbárie (com o desemprego e a intensificação de conflitos). Maior o poder criativo, maior o poder destrutivo.

O que estamos vendo não é erro nem acidente. Ao vencer os adversários, o sistema pôde buscar a sua forma mais pura, mais plena e mais essencial, com ampla predominância da acumulação D - D". Abandonou as mediações de que necessitava no período anterior, quando contestações, internas e externas, o amarravam. Libertou-se. Floresceu. Os resultados estão aí. Mais uma vez, os Estados tentarão salvar o capitalismo da ação predatória dos capitalistas.

* Fonte: César Benjamin - CMI Brasil - Centro de Mídia Independente. César Benjamin é editor da Editora Contraponto

sábado, 10 de janeiro de 2009

ONU diz que é preciso mudar sistema de produção

A fome que atinge atualmente 925 milhões de pessoas no mundo não poderá ser eliminada simplesmente aumentando os volumes de produção, mas requer uma mudança total do sistema produtivo.

Este é o principal ponto da mensagem emitida hoje pelo relator da ONU para o Direito à Alimentação, Olivier De Schutter, porocasião do Dia Mundial da Alimentação.

"A violação diária e em massa do direito à alimentação tem sua fonte não na produção insuficiente de alimentos, mas em um sistema de produção cujos limites se tornaram claros agora. É preciso construir um novo sistema sobre as ruínas do antigo", afirmou.

Para o especialista, "a situação de fome no mundo é alarmante.

Como resultado da atual crise, cerca de 100 milhões a mais de pessoas caíram na extrema pobreza. Hoje, há 925 milhões de pessoas com fome no mundo, dos 848 milhões do período 2003-2005".

De Schutter constatou que, "apesar de os preços dos alimentos nos mercados internacionais terem caído desde que chegaram a seu máximo em junho de 2008, os preços nos mercados nacionais continuam historicamente altos".

Em muitos países, acrescentou, especialmente nos importadores em desenvolvimento, o brutal aumento dos preços levou muitas famílias a reduzir a quantidade de comida que consomem ou a recorrer a dietas mais pobres, sem os necessários nutrientes para as crianças.

De Schutter ressaltou que o desafio "não é aumentar os volumes de produção, mas garantir que esta produção aumente a renda dos que mais precisam, pequenos agricultores que mal vivem de suas colheitas, trabalhadores rurais sem terra e pescadores".

"Isso significa não só manter os preços a níveis acessíveis, mas também reduzir a brecha entre os preços do produtor e os que pagam o consumidor", acrescentou.

O especialista afirmou que é preciso ajudar o pequeno produtor a fortalecer sua capacidade de produção e, ao mesmo tempo, protegê-lo das conseqüências dos voláteis preços internacionais e do risco da concorrência desleal dos produtores agrícolas dos países industrializados, que se beneficiam de subsídios maciços.

EFE

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A NOVA ORDEM MUNDIAL

Gorbachov: EUA e seus aliados querem isolar Rússia
O último presidente da extinta União Soviética, Mikhail Gorbachov, afirmou que os Estados Unidos e alguns aliados europeus querem "isolar" a Rússia, e alertou sobre o perigo de um retorno aos "jogos de geopolítica" do passado.
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Gorbachov está na Espanha para participar amanhã da Exposição Internacional de Zaragoza e defendeu hoje a gestão dos líderes russos, além de criticar as intenções de domínio de alguns países ocidentais, expostas em casos como o da Geórgia, no qual "a Rússia foi erroneamente apresentada como agressora".
Gorbachov discorda dos que atribuem à dupla formada pelo presidente Dimitry Medvedev, e o primeiro-ministro, Vladimir Putin, o desejo de criar uma "grande Rússia", e diz que o Governo russo "não quer ser líder" mundial, atitude que vê, sim, em outro país ocidental, em clara alusão aos Estados Unidos.
"Somos um país auto-suficiente. Temos território, energia, ciência, ensino, recursos, tecnologia. Poderíamos alimentar 800 milhões de pessoas", diz Gorbachov, que elogia o trabalho de Putin, em comparação com o período de Yeltsin (1991-2000), quando "o estado da população era o de pobreza".
Por isso, é otimista quando afirma que a Rússia "ressurgirá" e acrescenta que o país "assume seus compromissos internacionais e não pratica jogos ilegais".
O ex-líder soviético compartilha a opinião dos que pensam que os EUA querem enfraquecer e isolar a Rússia com iniciativas como a eventual adesão de Ucrânia e Geórgia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
"Para quê a Otan quer esses dois países? Para lutar contra o Irã? É ridículo", protestou Gorbachov, que vê no recente conflito da Rússia com a Geórgia um caso exemplar dessa atitude ocidental de "punir erroneamente".
Para ele, a intervenção militar da Geórgia na Ossétia do Sul foi "uma loucura. A destruição de cidades, o ataque a pessoas indefesas com armas sofisticadas. Mas a imprensa não protesta e apresenta a Rússia como agressora", devido à entrada posterior de forças enviadas por Moscou para expulsar as georgianas.
Sobre a Ucrânia, lembra que sua própria mãe era desse território, o qual fez parte durante muito tempo do Império Russo e depois da URSS, acrescenta.
"Desejo êxito e força a eles, mas acredito que não entrarão na Otan", afirma o ex-líder soviético, que também espera que ninguém introduza mais fatores de divisão entre Ucrânia e Rússia.
Gorbachov lembrou que nos anos 80 havia cooperação internacional para reduzir o armamento nuclear e biológico, atitude que faz falta agora. Assim, destacou que nos EUA "há pessoas que estimulam o conflito e querem ampliar a Otan para ganhar mais dinheiro com a produção de armas".
Após ignorar a pergunta sobre se sente nostalgia de sua época de líder soviético, Gorbachov lembrou que a possibilidade de assinar um novo Tratado da União das repúblicas foi abortada pelas forças conservadoras, opostas à "perestroika" (reestruturação), que organizaram o golpe de Estado e levaram à desagregação da URSS.
"Lamento. Foi muito negativo que a URSS tenha caído. Não exagero", afirma Gorbachov, para quem as idéias socialistas "ainda estão vivas" na atualidade, embora mais na Europa do que na Rússia.
O ex-líder se mostrou irônico quando lembrou que após a queda da URSS "foi imposto o liberalismo econômico de acordo às idéias de Washington, mas hoje sabemos que o presidente George W. Bush interveio nas entidades hipotecárias" Freddie Mac e Fannie Mae diante da crise financeira: "é um passo socialista", afirmou.
EFE

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