Radio Poder Popular

quinta-feira, 12 de março de 2015

Obama: tire as mãos da Venezuela!

(Nota Política do PCB) O Partido Comunista Brasileiro (PCB) manifesta seu repúdio às ameaças e ingerências do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, contra a Venezuela e, ao mesmo tempo, reafirma a solidariedade militante com seus trabalhadores, suas organizações revolucionárias e populares e seu governo, neste momento difícil em que o imperialismo afia suas garras contra a soberania do país e as conquistas do processo de mudanças progressistas que lá se desenvolve. Derrotada a recente tentativa de golpe articulada pelos Estados Unidos, com o apoio local de alguns militares traidores e setores da burguesia, o imperialismo se desespera e busca diretamente derrubar o presidente Maduro. Não bastassem as provocações diárias contra a Venezuela, o financiamento da sabotagem da economia, a infiltração de terroristas paramilitares colombianos, a manipulação midiática, ONGs de fachada para treinar manifestantes pagos para cometer atentados, agora o imperialismo tira a máscara e se prepara para uma ofensiva militar ao país. O recente anúncio da ordem executiva assinada por Obama, na qual declara que a Venezuela “é uma ameaça extraordinária para a segurança nacional e política exterior dos Estados Unidos”, é não só uma afirmação ridícula, como mostra até que ponto o imperialismo ferido pela crise é capaz de realizar qualquer tipo de ação para manter seus interesses. Os Estados Unidos é que ameaçam a segurança nacional da Venezuela e de toda a América Latina e colocam em risco a humanidade! Em outras palavras, essas declarações têm o objetivo de criar condições para um ataque militar contra a Venezuela, tanto diretamente por tropas norte-americanas, como ocorreu no Iraque e no Afeganistão, como por alianças militares imperialistas ou mercenários terceirizados treinados pela CIA, como aconteceu na Líbia e está ocorrendo na Síria. Na verdade, o imperialismo norte-americano não se conforma que qualquer país possa agir soberanamente ou contrariar seus interesses. Mas, por trás dessa ameaça, está a cobiça em relação ao petróleo venezuelano, pois o país é um dos maiores produtores do mundo. À medida que a crise mundial do capitalismo se aprofunda, aumenta a agressividade do imperialismo, que agora viola todas as normas do direito internacional e nem se dá mais ao trabalho de salvar as aparências. Não estão fora de cogitação manobras da CIA, como atentados de falsa bandeira a símbolos norte-americanos na Venezuela, assassinatos de políticos, provocações grosseiras, de forma a criar pretexto para uma agressão militar. Chega a ser irônico que um país imperialista, agressor contumaz das nações soberanas, maior violador dos direitos humanos, promotor da tortura em nível mundial, agora tenha a cara de pau de acusar a Venezuela de violar os direitos humanos e impor restrições à liberdade de expressão. O PCB conclama os trabalhadores e a juventude de todo o mundo, especialmente da América Latina, a cerrar fileiras na solidariedade ao povo e ao governo da Venezuela, realizando manifestações em frente às representações diplomáticas dos Estados Unidos e denunciando as investidas imperialistas contra a Venezuela. Exortamos a Unasul e a Celac a condenarem a arrogância do imperialismo e a isolar os Estados Unidos no continente. Mas os comunistas brasileiros sabem que a principal defesa contra a tentativa de agressão será a mobilização e a organização, inclusive a legítima resistência armada, dos trabalhadores e do povo venezuelano, que saberão defender com dignidade o processo bolivariano e suas conquistas políticas e sociais. A luta de classes na Venezuela chegou ao momento de ruptura: ou se avança radicalmente na construção do socialismo ou se entrega o país ao imperialismo e ao fascismo. Vale ressaltar que um ataque à Venezuela é também um ataque a toda a América Latina, sobretudo aos países que desafiam o imperialismo. Se vitoriosa, essa ofensiva isolaria a Revolução Cubana e os governos progressistas da Bolívia e do Equador, dificultaria o diálogo por uma solução política na Colômbia e tenderia a provocar o alinhamento dos países da região aos ditames de Washington. Por isso, a luta é de todas as forças políticas e sociais revolucionárias e progressistas do mundo, nomeadamente da América Latina. É urgente a criação de uma frente anti-imperialista latino-americana e a nossa solidariedade ativa e militante, inclusive, se necessário, com a mobilização de voluntários internacionalistas para se alistarem para lutar ombro a ombro com o povo irmão venezuelano. 11 de março de 2015 PCB – Partido Comunista Brasileiro Comissão Política Nacional

O MUNDO COMEÇA A VER O INTERESSE AMERICANO EM DOMINAR A EUROPA.

Tóquio deve tomar uma decisão independente para cancelar sanções impostas contra Moscou e reconhecer os resultados do referendo sobre a reunificação com a Rússia na Crimeia, disse o ex-premiê do Japão Yukio Hatoyama em 11 de março em uma coletiva de imprensa durante a sua visita à Crimeia. Hatoyama frisou que as autoridades japonesas obedecem aos Estados Unidos na escolha da sua política externa. Segundo a opinião do ex-premiê, a decisão de aderir-se às sanções antirrussas foi errada. “Acredito que chegou o tempo para o Japão de acordar e enfrentar a realidade. Assim seja que outros países continuem sua política de sanções contra a Rússia, mas o Japão deve renunciar esta política independentemente”, disse Hatoyama. The Topol M missile system shown at Alabino range near Moscow © SPUTNIK/ ILIYA PITALEV Chancelaria russa: Moscou tem o direito de instalar armas nucleares na Crimeia O ex-premiê lembrou que por causa das sanções antirrussas, o presidente russo Vladimir Putin cancelou sua visita ao Japão e foram congeladas negociações sobre as ilhas Curilhas. Hatoyama disse que o Japão, sendo uma democracia, devia saudar o referendo na Crimeia em março de 2014, quando 96% dos participantes do sufrágio votaram em favor da reunificação com a Rússia. Lamentou que, devido à cobertura unilateral da mídia, a maioria da população do Japão não conhece a situação real na Crimeia e o volume de trabalho feito na região no último ano. Hatoyama confessou que durante a visita à Crimeia ele foi testemunha da unanimidade da população local em relação à reunificação com a Rússia. “Acredito que isto significa que a decisão tomada foi correta”, manifestou o político. Grafiti patriótico relacionado à reintegração da Crimeia à Rússia © SPUTNIK/ ARTEM ZHITENEV Putin explica decisão de reintegrar a Crimeia Ainda no ano passado, os Estados Unidos, a União Europeia e os seus aliados acusaram a Rússia de se intrometer no conflito ucraniano, inclusive prestando uma suposta assistência militar para os independentistas da região de Donbass, que haviam se insurgido por se recusarem a reconhecer a legitimidade do novo governo em Kiev. Desde março de 2014, o Ocidente já impôs várias rodadas de sanções contra Moscou, visando não só indivíduos de alto escalão, mas também os setores bancários, de energia e de defesa da Rússia. O Kremlin tem repetidamente negado qualquer envolvimento na crise interna da Ucrânia e qualifica as sanções como contraproducentes. Em resposta às sanções ocidentais, Moscou impôs uma proibição de um ano sobre a importação de certos alimentos dos países que aderiram às restrições. Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150312/415006.html#ixzz3UAhtKUPj

ARGENTINA REPUDIA DECLARAÇÕES DE OBAMA.

Argentina qualificou as declarações de Washington, em que se afirmava que a situação na Venezuela ameaça a segurança nacional e a política externa dos Estados Unidos, como absurdas e injustas, disse o Ministério das Relações Exteriores da Argentina. Segundo o ministério, a gravidade das acusações e formulações rígidas, que parecem ameaças, causa perplexidade do governo argentino. Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. © REUTERS/ CARLOS GARCIA RAWLINS Nicolás Maduro comandará exercício militar defensivo contra os EUA "Acusações de que Venezuela ou qualquer outro país sul-americano possa ser uma ameaça para a segurança nacional dos EUA, parecem absolutamente incríveis mesmo para uma pessoa mal informada", diz o documento. Além disso, a Argentina, como outros países da região, "acredita que a única maneira de superar as contradições é o diálogo construtivo, e rejeita qualquer ingerência nos assuntos internos de outros Estados". Anteriormente, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que tinha determinado a realização de um “exercício militar defensivo especial” contra os EUA. A iniciativa seria uma resposta às sanções norte-americanas contra funcionários do alto escalão venezuelano e à declaração do presidente dos EUA, Barack Obama, de que a Venezuela seria uma ameaça à segurança de seu país. Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150312/414291.html#ixzz3UAgXAb4Z

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